Praias de Santa Catarina são as fortes candidatas à 1ª Reserva Nacional de Surf

Ser referência em conservação e educação ambiental e ainda um pico icônico de Surf. Cinco praias brasileiras avançaram no projeto de se tornarem a 1ª Reserva Nacional de Surf.  As candidatas apresentaram ao Instituto APRENDER Ecologia, proponente do Programa Nacional de Reservas de Surf (PBRS), documentação referente aos quatro critérios delineados pelo programa: qualidade, consistência e relevância das ondas; características sócio ecológicas do ecossistema de surf; cultura, história e desenvolvimento do surf no local; e engajamento comunitário, capacidade de governança  e sustentabilidade da Reserva. O resultado final está previsto para o dia 31 de agosto.

Uma Reserva de Surf tem como objetivo principal reconhecer picos icônicos e impulsionar o desenvolvimento sustentável, fomentando a cultura do esporte aliado à conservação ambiental  em locais específicos da costa brasileira.

Praia do Moçambique. Foto: Cadu Fagundes

“Para o PBRS é muito significativo iniciar com cinco candidatas fortes de  três regiões do Brasil com características diversas em termos de  cultura, ecossistemas e qualidade de ondas. Isso  confirma o potencial de uma Rede Brasileira de Reservas de Surf como instrumento de engajamento e cooperação da sociedade  para a conservação e desenvolvimento sustentável da zona costeira”, comemorou Rafael Goidanich, diretor executivo do Instituto APRENDER Ecologia.

Após o anúncio, a praia nomeada deverá iniciar a formação de um Comitê de Gestão Local e a organização do evento de celebração da designação como Reserva Nacional de Surf, que será seguido pela elaboração de um Plano de Gestão com apoio do núcleo executivo do PBRS. A designação como Reserva Nacional de Surf terá duração de dois anos, quando precisará ser renovada. Atualmente, a Guarda do Embaú (SC) é a única representante brasileira no Programa Mundial de Reservas de Surf, com isso, um dos objetivos do PBRS é ampliar as oportunidades para que praias nacionais possam aplicar este modelo inovador de gestão participativa baseada em ecossistemas.

O Instituto APRENDER Ecologia, organização com 24 anos de atuação na zona costeira do Brasil, lidera a iniciativa inspirada no National Surfing Reserves, da Austrália, e no Programa Mundial de Reservas de Surf, coordenado pela Save the Waves Coalition. 

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