Fermino Concept, em Balneário Camboriú oferece mobiliário exclusivo para ambientes de trabalho

O home office caiu na graça dos brasileiros. Se antes da pandemia o método de trabalho em casa caminhava a passos mais lentos, sendo possível em alguns segmentos de trabalho, após o isolamento social e a necessidade de continuar produzindo, fez com que muitas empresas permitissem que seus funcionários trabalhassem de casa. Os números apontam que o regime de home office foi adotado por 46% das empresas brasileiras, de acordo com a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise da Covid-19, feita pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Entre as grandes empresas, esse número chegou a 55%.

Com mais tempo em casa, um mercado em especial viu suas vendas dispararem: o de móveis para escritório! Trabalhar em casa não requer apenas sentar- se na frente de um computador e produzir. Fatores como conforto, praticidade e qualidade dos móveis agora são levados em conta, afinal, muitas horas serão passadas na mesma posição.

A empresária Letícia Fermino, CEO na Fermino Concept, empresa catarinense voltada para o comércio de mobiliário corporativo, observou um novo comportamento durante a pandemia. Como grande parte de seus clientes são empresas, ela notou que a procura maior foi por soluções para armazenagem de móveis e para a venda do mobiliário destas empresas.

Os empresários Letícia e Hugo Fermino, da Fermino Concept

“Tivemos vários casos de clientes que precisaram reduzir momentaneamente sua estrutura física, e alguns que precisaram vender os móveis, muitas vezes que tinham acabado de adquirir”, lamentou a empresária, que viu a pandemia prejudicar muitas empresas.

Por outro lado, Letícia observou um aumento na procura por cadeiras, principalmente por pessoa física. “Trabalhar em casa se tornou a realidade de muitas pessoas e uma cadeira ruim afeta diretamente o seu trabalho e a sua qualidade de vida”, explicou.

A empresa é especialista em ambientes de trabalho e tem marcas exclusivas, além de uma indústria própria, a Fermino IND, para atender diversos segmentos com mobiliário para Hotelaria, Educação, Hospitalar, Auditório, Home Office e Mobiliário Sob Medida. O espaço está localizado na Avenida Brasil, 3551, loja 1 e atende todo o estado de Santa Catarina.

Mercado de mobiliário cresceu na pandemia

Como trabalhar de casa virou uma realidade para muitos brasileiros, depois de algum tempo sem a estrutura devida, as pessoas perceberam que alguma coisa precisava mudar. Isso fez com que alguns itens de escritórios, que não faziam parte dos lares brasileiros, tivessem suas vendas aumentadas. Foi o caso de itens como cadeiras, escrivaninhas e itens de papelaria.

Em uma rede de lojas a venda de escrivaninhas subiu 228% nos primeiros meses da pandemia, entre março e maio de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. A venda de estantes subiu 130% e a de itens de escritório e papelaria subiu 171%. Números surpreendentes. Outras empresas viram suas vendas triplicarem, com alta na venda de mesas para computador e cadeiras de escritório.

Segundo um estudo realizado pela Compre&Confie – consultoria de e-commerce por encomenda – da revista Exame, somente entre maio e junho de 2020, a compra de móveis foi 207% maior que o mesmo período de 2019, o que representa cerca de 2,5 milhões de pedidos em dois meses, movimentando mais de 1,5 bilhão de reais somente em pedidos on-line.

Entre e-commerce e vendas presenciais, o setor de móveis e eletrodomésticos cresceu 30% – conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um número ainda mais expressivo se levarmos em consideração a crise econômica que o país atravessa.

Segundo especialistas, apesar dos aumentos significativos terem acontecido no período da quarentena, a ideia de ter um espaço bem equipado para trabalhar em casa é uma tendência que veio pra ficar.  Isso porque muitas empresas adotaram o home office, mesmo que de forma híbrida; ora na empresa, ora em casa.

Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que o trabalho remoto pode alcançar 22,7% das ocupações existentes no país, o que corresponde a mais de 20 milhões de pessoas trabalhando em casa.

Para Hugo Fermino, que trabalha com móveis há mais de 10 anos, mobiliar com perfeição depende de muitas variáveis. É preciso unir beleza, conforto, ergonomia, funcionalidade, otimização do espaço, durabilidade e bom custo-benefício. E são esses os principais pontos que levam as pessoas a escolherem móveis de qualidade. “Como o home office virou tendência e veio pra ficar, o conforto para longas horas de trabalho na mesma posição se tornou fundamental e é isso que os clientes vão buscar”, finalizou o empresário.

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