O evento contará com uma série de atrações: apresentações culturais que enaltecem as expressões afro-culturais, opções gastronômicas e atividades para pessoas de todas as idades. A programação ocorrerá no dia 21 de maio, das 9h30 até as 21h30, em uma estrutura que será montada na lateral da Sociedade Sebastião Lucas, na rua Getúlio Vargas, bairro Vila Operária.
O evento é alusivo ao 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura no Brasil, e ao 22 de maio, data que a Sociedade Sebastião Lucas, referência para a população afrodescendente da cidade, completa 70 anos de fundação. As apresentações artísticas darão visibilidade a projetos, movimentos, grupos e artistas independentes de Itajaí e região.
O espaço contará com diversas alternativas gastronômicasao longo das 12 horas da virada. Haverá feijoada no almoço, com a venda de cartões de forma antecipada e na hora, além da venda de cachorro-quente, pastel, caldo de cana, hamburguer, fritas, refrigerante, água e cerveja.
A iniciativa é do Conselho da Comunidade Negra de Itajaí (Conegi) e Setorial de Cultura Afro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itajaí (CMPC), com realização e apoio do Município de Itajaí, Fundação Cultural e Secretaria de Promoção da Cidadania.
Confira a programação da 1ª Virada Afro-Cultural:
Sábado – 21 de maio
9h30 – Abertura com roda de capoeira do Arte nos Bairros
10h30 – Abertura oficial
12h – Samba com Manga e Batucada
14h20 – Sarau
15h – Hip Hop com Grupo Farc MC’s
15h30 – Banda Sons do Haiti
16h – Maracatu
17h – Samba de Bárbara
19h30 – Bateria Pura Kadência
Ao longo da programação – Feira com artesanato afro, grafite (grafiteiro Juba), apresentações de dança de samba e gafieira com Demian e Carla Quadros
Sobre a Sociedade Sebastião Lucas
A Sociedade Cultural e Beneficente Sebastião Lucas foi fundada em 22 de maio de 1952, na Rua Laguna, no bairro Vila Operária, onde permanece até hoje. Tombado como Patrimônio Cultural de Itajaí, o clube possui um legado histórico e social importante para a comunidade afrodescendente da cidade.
A Sociedade foi criada após a extinção do Clube de Regatas Cruz e Souza, primeira organização náutica de Santa Catarina formada por negros, e do Humaitá Futebol Clube, que desenvolvia atividades esportivas e sociais para os afrodescendentes.
O nome do clube foi dado em homenagem a Sebastião Lucas Pereira, trabalhador portuário e um dos fundadores da Sociedade Beneficente XV de Novembro, presidente da mesma por vários anos e considerado “um dos senhores de cor negra mais bem conceituados de Itajaí” e orgulho para os negros.
A Sociedade Sebastião Lucas tornou-se, a partir dos anos cinquenta, a referência dos afrodescendentes não só de Itajaí, mas de toda a região.