Galeria Jaqueline Martins e Casa Gabriel apresentam Dobras no tempo

Galeria Jaqueline Martins e Casa Gabriel apresentam Dobras no tempo, uma exposição coletiva que reúne artistas históricos e contemporâneos do programa da galeria em diálogo com o espaço expositivo recém inaugurado na cidade de São Paulo. O projeto também conta com a participação das editoras 55SP e Ikrek, com uma sessão dedicada a obras e livros de artistas com edições limitadas.

 Divida entre três núcleos ou temporalidades, a exposição apresenta, em primeira instância, diálogos entre trabalhos que investigam nuances poéticas entre imagem e palavra. As obras apresentadas apontam para uma condição contemporânea em que o hibridismo entre linguagens permite a diluição das fronteiras entre o verbal e o visual – através de múltiplos suportes exprimem-se poéticas de diferentes tempos.

Regina Vater, Dobras no tempo, 1987/88

Em um segundo núcleo, um teor mais abstrato e um formalismo geométrico expande as noções de forma, espaço e teatralidade. Propõe-se, a partir da reunião destes trabalhos, um movimento pendular entre o bi e o tridimensional – obras que investigam as fronteiras entre desenho, arquitetura, escultura e instalação – revelando, assim, uma linguagem compartilhada com uma profunda compreensão do potencial transformador do espaço.

 Os trabalhos do terceiro núcleo investigam uma subjetividade do orgânico, de uma escuta da natureza e do corpo. Neste contexto, pontos de vista telúricos ocupam o espaço com proposições em diferentes meios e materialidades, mergulhando na interseção do mundo natural e da psique humana.

 Esta exposição tem como objetivo celebrar a diversidade da expressão artística por meio da justaposição das obras de diferentes artistas, convidando os espectadores a contemplar o diálogo que emerge de suas visões contrastantes. O projeto busca dar continuidade ao programa da galeria de comprometer-se com propostas colaborativas entre diferentes espaços multidisciplinares do cenário artístico.

Ana Mazzei, Instalação FIAC 2021

Ana Mazzei, Instalação FIAC 2021

55SP 
 55SP é um projeto multidisciplinar que tem como princípio difundir a arte contemporânea, fomentando novos colecionadores e a produção artística através de projetos independentes, com caráter experimental que acreditam na arte como ferramentas de transformação. 

Um projeto híbrido que comissiona edições, publicações, exposições e ações voltadas a todas as vertentes culturais contemporâneas. 
 Entre os projetos recentes idealizou junto das artistas Marilá Dardot e Lais Myrrha e a curadora Cris Tejo o Quarantine (2020), um modelo de re-imaginação econômica para o mercado das artes, um projeto criado para incentivar a produção e venda de trabalhos durante e de acordo com as condições de quarentena e o Projeto Reconecte +5511 (2021) com o intuito de transformar e reocupar praças da periferia da cidade de São Paulo, projeto conta com oficinas e instalações de artistas visuais, como Raphael Escobar e Sallisa Rosa e teve apoio da Secretaria Municipal de São Paulo. 
 Com grande interesse na intersecção da música e arte e pesquisando o assunto ao longo dos últimos anos. Realizou o Ressonância (2022), projeto em parceria com CCSP que aborda encontro de editores, podcasts e exposições, correalizou junto a Casa do Povo, Black Shabat (2018) com direção artística de Mauricio Ianês, o projeto Dissonante (2017) em que fez curadoria com Marcio Harum. 
 Atuando desde 2017 como agente de pesquisa e possibilidades para projetos artísticos em formatos transdisciplinares e em territórios livres, usa como fios condutores a curadoria de múltiplos e edições e projetos em intersecção com outras áreas das artes: como música, arquitetura, culinária e outras. 

Ikrek 
 A Ikrek Edições publica, desde 2014, livros de artistas brasileiros e estrangeiros. Mais de 30 títulos já foramproduzidos. São obras de arte que tomamo livro como suporte. Ou seja, não são livros sobre os artistas e sim projetos artísticos. Artistas de gerações distintas (nascidos desde a década de 1930) apresentam obras que possuemdiferentes poéticas e, portanto, demandam diversos tipos de impressão (desenho em nanquim, litografia, cianotipia, offset, risografia, serigrafia), resultando em múltiplas tiragens (5, 15, 30, 50, 100, 1000, até 1.500 exemplares).
Os livros da Ikrek estão em importantes acervos como os do MoMA NY (Estados Unidos), Serralves Porto (Portugal), MAC USP e Itaú Cultural. Resenhas críticas sobre os livros e a editora já foram publicadas nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, revistas Select, Arte!Brasileiros, Dardo Magazine, Vogue Latioamerica, Casa Vogue, Veja São Paulo, DASArtes, além de mídias virtuais. Os livros já foram expostos no Brasil e no exterior.

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