Releituras de trajes típicos germânicos são apresentados em Blumenau

Os estudantes do curso de Design de Moda do UniSENAI apresentaram nesta terça-feira, 25, um desfile especial com releituras de trajes típicos germânicos.

As peças fazem parte do projeto “Tanz”, dos alunos do quarto semestre do curso, e foram feitos a partir de vestimentas tradicionais dos grupos folclóricos de Santa Catarina que fazem parte da Associação dos Grupos Folclóricos Germânicos do Médio Vale do Itajaí (AFG).

Alunos de Design de Moda do UniSENAI promovem desfile especial com as peças desenvolvidas. Divulgação/SENAI

O projeto foi coordenado pelas professoras Cristiani Maximiliano, Egéria Höeller Borges Schaefer e Joyce Voigt. O objetivo era encontrar um visual moderno para os tradicionais trajes típicos, revisitando peças, modelagens, estruturas e tudo o mais que compõe os conjuntos. No total, foram produzidos 10 trajes e 30 alunos participaram da execução das peças e do desenvolvimento do projeto.

A estudante Sabrina de Amorim contou que o trabalho foi um grande desafio, mas o resultado orgulhou a todos.

“Foi muito importante participar porque vimos a importância dos grupos folclóricos da região, pois muitas pessoas não tinham noção dessa importância e da magnitude desses trabalhos. O projeto foi muito desafiador, tivemos pouco tempo para fazer e alguns problemas que acontecem no design, mas conseguimos nos sair bem e foi uma experiência incrível”, analisa.

O presidente da AFG, João Paulo Wust, celebrou a realização do projeto e do desfile como forma de levar o conhecimento desta parte da cultura germânica, além da conexão que se estabeleceu com a visão contemporânea.

“É sempre interessante pegar esse nosso mundo, aquilo que estudamos tão a fundo, como os trajes, e trazer para uma realidade atual, eu acho que é a parte mais legal de tudo, porque estamos tratando de de trajes de 200, 300 anos, e como isso se transformou ao longo do tempo. O projeto é uma verdadeira viagem no tempo: do ontem para o hoje, construindo o hoje para encarar o amanhã”, afirma.

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